Título, protesto e elenco curto: o saldo do primeiro semestre do Fluminense – Futebol
O Fluminense chega ao meio do ano em princípio de crise apesar de ter sido campeão carioca, ser o 5º colocado no Campeonato Brasileiro e o líder do grupo D da Libertadores da América. Após um início de ano quase irretocável, o desempenho caiu bastante e os resultados acompanharam, resultando em protesto da torcida.
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Nos primeiros quatro meses de 2023, entre 14 de janeiro e 13 de maio, o Flu foi possivelmente o melhor time do futebol brasileiro. Com apenas cinco derrotas no período, quase uma por mês, o Tricolor das Laranjeiras foi campeão carioca sobre o rival Flamengo e encaminhou a classificação na Libertadores com direito a goleada por 5 a 1 sobre o River Plate, no Maracanã, que foi destaque na imprensa internacional.
No entanto, o último mês até a pausa para a data Fifa foi praticamente o oposto. Entre 16 de maio e o último jogo antes da parada, no dia 11 de junho, o Fluminense dobrou o número de derrotas no ano, incluindo quatro seguidas, foi eliminado da Copa do Brasil nas oitavas de final pelo mesmo Flamengo que havia derrotado no Cariocão e ainda não conseguiu confirmar a vaga nas oitavas da Libertadores, com duas derrotas nos últimos dois jogos.
Muito dessa queda se deve às ausências de titulares importantes e a falta de opções do elenco. Um por um, o time perdeu Keno, Marcelo e Alexsander para o departamento médico. A cada desfalque, Fernando Diniz foi obrigado a improvisar e o elenco se mostrou curto demais. Guga, lateral-direito, se tornou titular na esquerda. No meio, os meias Lima e Gabriel Pirani foram volantes até o retorno de Martinelli do DM.
Ao todo, o Fluminense ainda vive ótima temporada, com 20 vitórias em 34 jogos, com quatro empates e 10 derrotas nos demais. A equipe ainda tem mais que o dobro de gols marcados do que sofridos: 63 pró e 27 contra, além de ter o artilheiro do futebol brasileiro em 2023, com Germán Cano marcando 25 gols em 31 partidas.
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