Professor de colégio cívico-militar é preso por assediar alunas


A Polícia Civil prendeu preventivamente um professor de matemática de uma escola estadual de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, suspeito de assediar e importunar sexualmente alunas em 2021. Conforme as autoridades, a prisão ocorreu na quarta-feira (18).

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O caso passou a ser investigado pela corporação após três estudantes do Colégio Cívico-Militar Frei Doroteu de Pádua denunciarem o docente. As vítimas relataram que o homem chegou a passar a mão no corpo delas durante as aulas.

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A delegada que esteve à frente do caso quando ele veio à tona, Ana Paula Cunha Carvalho, afirmou que o docente dava maior atenção às alunas. “Relatam que o professor tinha o costume de dar uma atenção muito maior às alunas, obviamente, do sexo feminino, que ele lançava olhares para elas e que, às vezes, até dizeres que constrangiam as meninas. Elas relatam também alguns toques no corpo”, disse.

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Uma das alunas, conforme relatado pela polícia, contou que, em uma das situações, foi chamada em frente às carteiras da sala durante a chamada dos alunos e que, enquanto ela fazia a chamada, o professor passou a mão no corpo dela, em frente aos colegas de turma.

Segundo a delegada, os relatos das estudantes “demonstram efetivamente a prática de crimes de assédio sexual e importunação sexual praticado pelo investigado”.

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O pedido de prisão contra o professor foi expedido pela 16ª Promotoria de Ponta Grossa e deferido pela Juíza do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e Vara de Crimes Contra Crianças, Adolescentes e Idosos de Ponta Grossa.

“O professor está sendo processado em razão de, supostamente, ter assediado alunas do colégio em que lecionava no ano de 2021. O caso teve grande repercussão na época e gerou manifestações populares que exigiam a responsabilização do docente”, afirma a Polícia Civil.

A corporação destacou ainda que o homem possui “histórico da prática de crimes da mesma natureza”, com denúncias de outros casos entre 2005 e 2013.

Ele foi conduzido à Cadeia Pública Hildebrando de Souza, onde ficará à disposição da Justiça.

Com informações do G1.

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