Duda vê voto útil em sua candidatura para vencer direita – 17/09/2024 – Painel


Nome do PDT à Prefeitura de Belo Horizonte, a deputada federal Duda Salabert diz estar percebendo na capital mineira a construção de um voto útil em torno de sua candidatura para enfrentar a direita e vê a eleição avançando para um segundo turno entre ela e Mauro Tramonte (Republicanos).

A pesquisa Datafolha mais recente mostra Tramonte em primeiro lugar nas intenções de voto, com 29%, seguido por Fuad Noman (PSD), com 14%, Bruno Engler (PL), com 13%, Duda com 12% e Rogério Correia (PT) com 8%.

Nesse cenário, como mostrou o Painel, parte dos dirigentes do PT em Minas Gerais passou a defender internamente o voto útil na candidatura à reeleição de Fuad Noman. Duda, no entanto, diz ter notado na cidade o argumento de voto útil em sua candidatura, o que a levaria para o segundo turno.

“Então estou bastante feliz por entender que a cidade está compreendendo o risco que está acontecendo e por ver a nossa candidatura como aquela que tem fôlego de vencer a ultradireita e implementar um projeto progressista para a cidade”, diz.

Apesar da dianteira de Tramonte refletida nas pesquisas, a deputada avalia que a candidatura do deputado estadual vai desidratar até o primeiro turno. “Metade do eleitorado dele votou no Lula e metade votou no [ex-presidente Jair] Bolsonaro. Então ele vai ter que tomar partido, e acreditamos que uma parte considerável do seu eleitorado vai acabar se frustrando com ele.”

Para a deputada federal, há um cenário em construção que aponta para uma ida ao segundo turno contra Tramonte. “E aí vão ficar dois projetos de cidades antagônicos. O Tramonte carregando essa postura do [governador Romeu] Zema, que defende a mineração na Serra do Curral, por exemplo, e o sucateamento do serviço publico. E nós defendendo a Serra do Curral, nossas áreas verdes e o fortalecimento das carreiras dos nossos servidores.”

Duda também vê espaço para a união do campo progressista no segundo turno, incluindo o deputado Rogério Correia. “Estou vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional, represento o governo Lula em Minas Gerais e no Brasil”, afirma. “O que a gente defende é uma união do campo para poder vencer a ultradireita em Belo Horizonte.”

Nesse campo, ela identifica partidos como PSB, PSTU e até o PCO, mas exclui Fuad Noman. “Eu não reconheço o Fuad Noman como do campo de esquerda.”


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